O dogma do purgatório foi criado pelo papa Gregório 1,em 593,com base no capítulo 12 do segundo livro de Macabeus,versículo de 42 a 46, livro este que,conforme já vimos é apócrifo,ou seja,não faz parte da Bíblia,tendo sido escrito depois de haver cessado a inspiração divina.Tanto 1 Macabeus quanto 2 Macabeus são apenas uma literatura secular,fato comprovado pelos judeus,que nunca os aceitaram como sendo canônicos.O termo purgatório deriva-se de purgare,que em latim significa purificar.O purgatório,portanto,é um suposto lugar entre o Céu e o inferno para onde iriam as almas de todos os que partem desta vida.Ali teriam de purgar as manchas ou os pecados chamados veniais (desculpáveis)que lhes tenham da vida terrena,antes de poderem entrar no Céu.O Concílio de Florença,em 1439,confirmou o dogma do purgatório,e o de Trento de 1545 a 1563,realizado no norte da Itália.igualmente ratificou.Este último Concílio,aliás,debateu em grande parte como reagir à Reforma Protestante,ocorrida em 1517,que já havia se difundido pelo continente europeu.Os chamados reformadores,por sinal,ainda estavam vivos por ocasião da abertura do Concílio de Trento(1545),exceto Ulrico Zainglio,Matinho Lutero,João Calvino,Guilherme Farel,Felipe Melanchton e João Knox.
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