sexta-feira, 2 de março de 2012

SALVAÇÃO COMO CONSUMAÇÃO

O cristão se move em direção a uma gloriosa consumação na qual sua salvação será completa. Conner lembra que ¨nos evangelhos sinóticos Jesus ensina que o reino de Deus é uma experiência presente (Mc 1.15; Mt 10.7,9,11,etc.); é uma realidade crescente (Mc 4.26-29, 30-32; Mt 13.33); é algo que marcha para uma consumação ( Mt 13.30,49,50; 25.31,etc.)¨. Mesmo no Evangelho de João, onde a ênfase é na vida eterna como um dom presente, uma consumação ainda deve ser esperada (Jo 5.28,29; 6.39,40,44,etc.). Paulo dá bastante ênfase na salvação futura ( Rm 8.24; 13.11). Ele refere-se à ressurreição do corpo como um aspecto essencial da salvação ( Rm 8.23; 1 Co 15.14-19). A morte é o último inimigo a ser conquistado ( 1 Co 15.26). O Espirito Santo, que está no crente, é apenas ¨primícias¨ e ¨penhor¨ que nos asseguram as bênçãos por vir ( Rm 8.23; 2 Co 1.22; Ef 1.14). Em 1 Pe 1.5 temos uma declaração importante sobre o caráter escatológico da salvação. Os regenerados (v.3) estão sendo guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação que será trazida por Jesus Cristo na sua vinda (v.5). Hebreus também realça o aspecto futuro da salvação ( 2.5; 4.9-11; 9.28; 10.36-38; 11.16, etc.). João declara que ainda não sabemos o que havemos de ser, mas que seremos semelhantes a Jesus (1 Jo 3.2). Enfim, o conteúdo maior da salvação está no futuro, e será revelado na volta de Cristo. Assim, a salvação se realiza por um ato, um processo de desenvolvimento e uma consumação.

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